quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dr. Drauzio Varela


A arte de cuidar do ser



“Uma inteligência maior é olharmos para aquela planta perguntando do que ela necessita. E mais do que isso, nós podemos olhá-la e ver com os olhos do bom jardineiro quais as flores e frutos que essa planta tem escondidas dentro dela, e que ela mesma não sabe.”

"(...) Olhar o outro e ver o que afeta a existência dele, para nos manifestarmos de forma positiva para remover os obstáculos, isso é compaixão. Para promover as qualidades positivas, isso é amor.”

Lama Padma Samten

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A paz interior

CONTA a lenda que um velho sábio, tido como um mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.
Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu no sábio e gritou-lhe todos os tipos de insultos.
Durante horas, fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos quiseram saber como o mestre pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou:
-- Se alguém vem até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?
-- A quem tentou entregá-lo -- respondeu um dos discípulos.
-- Exatamente. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando eles não são aceitos, continuam pertencendo a quem os trazia consigo.

Nossa paz interior depende exclusivamente de nós. As pessoas não podem nos tirar a calma. Apenas se nós permitirmos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sucesso na profissão

Sucesso na profissão


Escrito por Décio Fábio de Oliveira Júnior

Muitas pessoas têm dificuldades em obter o tão sonhado sucesso na profissão.

Esforçam-se e fazem muitos cursos, capacitam-se, dedicam horas a fio ao trabalho, mas ao final ficam frustradas. O sucesso não vem.

Onde estaria então a raiz do sucesso na profissão e no trabalho? É claro que uma resposta simplista a essa questão não faz jus à complexidade desse tema tão amplo. Mas podemos observar que embora não haja uma resposta simples, há com certeza passos comuns que precisam ser dados a fim de que o sucesso seja alcançado.

Bert Hellinger observou após anos de trabalho com as constelações familiares que o passo básico para todo e qualquer sucesso é sobretudo o nosso grau de conexão com nossa mãe. Vale dizer, quem está bem conectado com a mãe já deu o passo fundamental, o passo básico para o sucesso. Quem ainda não o fez, carece de algo que não pode ser suprido de outras fontes.

E o que é essa conexão com a mãe? Como podemos saber se alguém está ou não bem conectado a ela? Bem, pode-se ver que esta pessoa está “cheia”. Ela tem pouco a exigir e muito a dar. Encontra-se feliz com o que recebe e serve a outros com alegria. É uma fonte de inspiração para os outros. Pois a mãe é antes de mais nada o modelo básico da relação de servir a outros. É ela que serve na família, e o faz com desvelo e ternura.

Se aprendemos essa postura básica, então estaremos aptos a servir também outros, e também com alegria. Pois todo trabalho é serviço a outros. E o sucesso deriva da pressão produzida nos demais em retribuir o que damos a eles na forma de nosso servir. Assim um passo fundamental na escalada ao sucesso parte da revisão de nossa relação como nossa mãe.

O que vem a ser tal revisão? Consiste em tomá-la em nosso coração tal como ela é, com amor, sem queixas, exigências, temores, recriminações, acusações ou reclamações. Consiste em concordar que ela é também uma mulher comum, imperfeita, e portanto sujeita a erros, e mesmo assim, nossa mãe. Ser efetivamente capaz de assumir uma postura de total gratidão a ela é a base do sucesso. Esse é o primeiro curso de ação, a base de tudo o mais.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Técnica cura no corpo efeitos de traumas psicológicos



Tratamento promete 'apagar' do corpo vestígios negativos que reduzem qualidade de vida. Identificar no corpo a causa primária de um sintoma ou doença e, a partir disso, estimular a autocura é o que propõe a microfisioterapia. Criada na França, a técnica consiste em identificar e reparar no corpo humano danos causados por traumas psicológicos.

FONTE: Jornal de Londrina - caderno Saúde - publicado em 20/07/2009

Segundo o fisioterapeuta e pioneiro da técnica no Brasil, Afonso Shiguemi Salgado, a microfisioterapia tem como principal objetivo apagar da memória celular vestígios negativos e que limitam o ser humano a progredir na vida em sociedade. "Com a identificação dos pontos de cura, o paciente tem uma reação corpórea bem rápida, por isso o recomendável é a ingestão de muito líquido, para que o corpo elimine o quanto antes as toxinas presentes no corpo", orienta.

De acordo ele, o corpo humano é capaz de se adaptar a traumas sofridos e reagir a estes traumas por meio de estímulos epiteliais (da pele). "Mas, quando a agressão é maior do que as possibilidades de defesa, pode ocorrer uma espécie de 'memorização da agressão'", afirma Salgado. "A microfisioterapia, por meio de técnicas de palpação específicas, além de apontar estes traços ou locais em que as células memorizaram um trauma, corrige manualmente a área afetada de forma que incentive o organismo a curar o local e a restaurar a vitalidade do tecido, até então degradado", explica.

Antes de dar começar a sessão, o paciente passa por uma entrevista onde relata qual o tipo de tratamento que busca e informa o fisioterapeuta sobre as patologias que tem ou teve. Em seguida, deitado em uma maca, com os joelhos levemente dobrados, a sessão tem início. "De forma muito tranqüila, o terapeuta começa a apalpar pontos em que o paciente relatou ter problemas", descreve Salgado.

Durante a sessão, é realizada com as duas mãos uma leve pressão, toque, rotação e aspiração do tecido para que seja identificada a disfunção e sejam apontadas prováveis origens do problema. "Como as lesões são de origem psicológica - muitas vezes de algo que já está até mesmo guardado no inconsciente do paciente -, as pessoas não se lembram. Mas se não tratada, essa marca pode evoluir para um ponto de dor ou até mesmo para um câncer", afirma.

A psicóloga Maria Amélia Pegoralo Solci experimentou em si mesma os efeitos da técnica há pouco mais de seis meses e assim como Afonso Salgado, a considera uma terapia complementar às pessoas que buscam maior qualidade de vida. "O corpo dá as respostas, o fisioterapeuta corrige o corpo, mas e a mente? Se a pessoa não buscar uma postura que permita mudar a forma de agir e de pensar, causaremos danos ao corpo infinitamente", aponta ela, que também atua com terapia de florais. "Muitas pessoas hoje escolhem a doença para chamarem a atenção. É preciso que tudo o que congestiona o pensamento seja eliminado e essa técnica vem como uma complementação à psicologia."

Desilusão amorosa acompanhou psicóloga por toda a vida

Para o fisioterapeuta Afonso Salgado, o mais interessante da microfisioterapia é que por meio da palpação, o próprio corpo do paciente indica uma provável data, na vida daquela pessoa, em que o trauma possa ter ocorrido. "Alguns pacientes se assustam um pouco durante as sessões ou quando vão investigar, acabam descobrindo que de fato algo aconteceu com elas na data apontada."

A consulta dura de 45 minutos a uma hora e embora as reações pós-tratamento sejam variáveis (algumas pessoas sentem náusea, outras diarréia, enquanto outras não sofrem nenhum tipo de ação), a técnica não apresenta contra-indicação.

Foi justamente a precisão de datas que chamou a atenção da psicóloga Maria Amélia Solci. Logo na primeira sessão, foram apontados traumas sofridos por ela uma hora antes do próprio nascimento e durante a adolescência. "Confirmei com minha mãe que, de fato, nesse período antes de eu nascer ela passou por uma situação de estresse", relatou ela. "Já em relação à adolescência, o que me chamou a atenção foi que embora eu sempre obtivesse sucesso em tudo que fizesse, principalmente por esforço e mérito próprio, eu nunca me achava merecedora da láurea recebida. Foi então que lembrei que aos 15 anos sofri uma rejeição amorosa e, sem me dar conta, aquilo me acompanhou por toda a vida. E era algo que eu nem me recordava mais, mas meu inconsciente me barrava."

Portadora de uma doença crônica, a psicóloga notou ainda, depois de duas sessões - espaçadas em 60 dias - quedas expressivas, por exemplo, nos níveis de triglicérides e afirma se sentir cada vez mais animada e disposta para as atividades diárias. "A microfisioterapia permite e ajuda a nós, psicólogos, a nos relacionarmos com o paciente sem as várias camadas que usamos como proteção. Precisamos experimentar, ousar e ser felizes."

Corpo sinaliza quando alguma coisa não vai bem

A psicóloga Maria Amélia Solci conheceu a técnica da microfisioterapia por causa do filho Rafael, 31 anos, que após sofrer de câncer e passar pelo tratamento quimioterápico foi orientado a procurar a terapia. "Hoje, não podemos negar que existam outras ferramentas que auxiliem a medicina alopata. Por isso encorajei meu filho, até porque o processo do câncer foi muito rápido", explica a psicóloga.

Com fortes dores nas costas em outubro do ano passado, Rafael, baixista da banda londrinense "Primos da Cida", achou que o incômodo fosse apenas mais uma dor muscular. Mas em dezembro foi diagnosticado um tumor próximo à região dolorida. Retirado o tumor, ainda durante as sessões de quimioterapia, o baixista realizou a primeira sessão de microfisioterapia e já notou melhoras na vitalidade. "É uma barra, mas com a ajuda, principalmente dos familiares e amigos, a coisa toda fica menos pior", aponta Rafael. "Já durante a micro, o doutor Salgado apontou que eu havia sofrido muito com a morte de meu avô há três anos e isso pode ter ficado mal resolvido no meu corpo e gerado esse câncer", explica.

Hoje, menos de seis meses depois da retirada do tumor e das sessões de quimioterapia, o músico já se considera bem e exames realizados recentemente dão conta de que a saúde do rapaz está ótima. "Meus cabelos já cresceram, minha barba também", disse ele, que recomenda a técnica. "O tratamento com a micro, que pode ajudar a desvendar alguns males antes que eles se tornem maiores", afirma o músico.

FONTE: Jornal de Londrina - caderno Saúde - publicado em 20/07/2009

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quando a Boca Cala o Corpo Fala


O resfriado ocorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

(Autor Desconhecido)